A infertilidade masculina consiste na dificuldade do organismo de produzir espermatozóides COM QUALIDADE suficiente e capazes de fecundar um óvulo.
Nesse contexto, a alteração nos níveis de testosterona é o principal responsável pelo problema. Continue a leitura que eu vou explicar melhor!
A produção desse hormônio é regulada pela hipófise e depende de mais dois hormônios para acontecer: LH (encarregado da secreção da testosterona) e FSH (espermatozoides).
Assim, se a hipófise interpreta que a testosterona está insuficiente, uma mensagem é enviada aos testículos para que a produção seja aumentada.
No entanto, em razão de transtornos de saúde ou mesmo pelo envelhecimento, os níveis desse hormônio podem sofrer quedas drásticas, interferindo nas questões físicas, comportamentais e sexuais do homem.
E é nesse momento que entra a reposição hormonal!
Ao fazer esse tratamento, os sintomas da deficiência de testosterona desaparecem e seus níveis voltam ao normal. O problema é que, com isso, a hipófise entende que o alerta de produção de testosterona e espermatozóides não é mais necessário.
Logo, o LH e o FSH não são mais secretados e o testículo não é estimulado. Consequentemente, a fertilidade do homem diminui e o tamanho de seus testículos também.
Alguma dúvida sobre o tema de hoje? Permita-me lhe ajudar, deixe sua pergunta nos comentários!
Dr Ronaldo Antunes Barros
Urologia & Andrologia
CRM SP 93390 • CRM BA 12768
RQE 5276 • RQE 5291